Estou de passagem neste mundo,

Mas deixo aqui o registro de minhas palavras.

Eu sou o peregrino do tempo.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


A morte da lágrima no fragmento do pranto inútil

“A literatura é o registro do nosso descontentamento”
Virginia Woolf, Noite de festa

A lágrima periforme conota emoção.
Desliza.
Ao declinar-se é neutra;
pois a face inerte, inexpressiva,
não se altera no povoar do tempo.
A lágrima seca, a comoção não vinga
e no vapor seu espírito se eleva no enigma.
Morre a vã e triste lágrima.
Agoniza.
Lágrima que chorou na pedra lisa.

sábado, 13 de fevereiro de 2010


uma leitora me perguntou no Orkut:


o que fazem os vampiros no Carnaval? Onde estaria o Luar? Em Sampa? no Rio vendo os desfiles (e aproveitando pra se alimentar)??? O Mme Satã abre???????????


Nunca parei para pensar sobre isso, rs, mas tem um livro em que o Lestat vem passar o carnaval aqui. Claro que existem os vampiros que adoram a luxúria e o glamour das festas de carnaval, as folias noturnas, o sangue farto e toda aquela gente embriagada. Vítimas fáceis, desde os tempos dos fabulosos bailes de máscaras de veneza.


Não posso esquecer que a história do vampiro Luar começa no carnaval, ele era o pierrô.