
Eu sei porque Cristo está pregado na cruz
Um ponto de vista filosofal e não religioso
Eu sei por que Cristo está pregado na cruz, nas igrejas e em nossa memória. Mesmo que não pensem assim... Ele está sempre lá. Está até hoje e sempre estará – pregado. Ele se comprometeu a isso; sofrer por nossos erros. Não pagar por eles, ao passo que isso nós mesmos o faremos.
Cristo estará sempre fadado à cruz, mesmo após ter sido morto, ressuscitado e subido aos Céus. Lá, de onde ele está. E quando o fardo deste mundo aumenta, ele volta para a cruz. Este é o único preço que Deus paga por ter criado o homem e ter lhe dado o direito de escolha.
Esta cruz de que falo – é uma cruz simbólica, representa a dor de Cristo.
A dor que Ele sente é muito maior do que a que sentiu na cruz. Uma dor divina. Poderíamos estar todos no Céu agora, felizes. E o pobre do diabo estaria em paz, livre da sua trágica tarefa eterna. Poderíamos estar no Céu e ser anjos. Nós somos anjos.
Anjos sem asas.
As asas de que falo – são asas simbólicas, representam pureza, paz, liberdade.
Nada delas sabemos ou entendemos. O cristianismo é inverossímil, não se ajustará nunca à humanidade e vice-versa, é uma grande mentira, um erro histórico jamais admitido ou corrigido, não dá para coexistirem sem dar em merda (apocalipse). Ou é um. Ou é outro.
Ou então, é um grande acerto histórico jamais admitido ou corrigido. Uma simples desculpa para a guerra.
(Gosto de lembrar que é desculpa para Arte, mas a Arte não tem desculpa, ela acontece e é um assunto à parte.)
As guerras de nossa época não limpam o mundo de nós, como outrora, apenas sujam o mundo para nós.
Mas o que suja mais é a preguiça da gente!
Kizzy Ysatis,
São Paulo, 07 de maio de 2001
Um ponto de vista filosofal e não religioso
Eu sei por que Cristo está pregado na cruz, nas igrejas e em nossa memória. Mesmo que não pensem assim... Ele está sempre lá. Está até hoje e sempre estará – pregado. Ele se comprometeu a isso; sofrer por nossos erros. Não pagar por eles, ao passo que isso nós mesmos o faremos.
Cristo estará sempre fadado à cruz, mesmo após ter sido morto, ressuscitado e subido aos Céus. Lá, de onde ele está. E quando o fardo deste mundo aumenta, ele volta para a cruz. Este é o único preço que Deus paga por ter criado o homem e ter lhe dado o direito de escolha.
Esta cruz de que falo – é uma cruz simbólica, representa a dor de Cristo.
A dor que Ele sente é muito maior do que a que sentiu na cruz. Uma dor divina. Poderíamos estar todos no Céu agora, felizes. E o pobre do diabo estaria em paz, livre da sua trágica tarefa eterna. Poderíamos estar no Céu e ser anjos. Nós somos anjos.
Anjos sem asas.
As asas de que falo – são asas simbólicas, representam pureza, paz, liberdade.
Nada delas sabemos ou entendemos. O cristianismo é inverossímil, não se ajustará nunca à humanidade e vice-versa, é uma grande mentira, um erro histórico jamais admitido ou corrigido, não dá para coexistirem sem dar em merda (apocalipse). Ou é um. Ou é outro.
Ou então, é um grande acerto histórico jamais admitido ou corrigido. Uma simples desculpa para a guerra.
(Gosto de lembrar que é desculpa para Arte, mas a Arte não tem desculpa, ela acontece e é um assunto à parte.)
As guerras de nossa época não limpam o mundo de nós, como outrora, apenas sujam o mundo para nós.
Mas o que suja mais é a preguiça da gente!
Kizzy Ysatis,
São Paulo, 07 de maio de 2001