Estou de passagem neste mundo,

Mas deixo aqui o registro de minhas palavras.

Eu sou o peregrino do tempo.


terça-feira, 28 de outubro de 2008

VAMPIROS NUMA HISTÓRIA EXCELENTE!

OS NOTURNOS
de Flávia Muniz

RECOMENDO!

a mais clássica história de vampiros já escrita no brasil, um cult dos anos 90, o primeiro livro de vampiro que li.

SINOPSE

Misterioso livro encontrado por André, na biblioteca, o leva ao antigo parque na esperança de satisfazer seu desejo de conhecer um verdadeiro vampiro. Amor, sedução, terror. Experiência impressionante vivenciada por um garoto que enfrenta o desafio de crescer.

André é um garoto de 13 anos que desde pequeno tem uma atração pelo sobrenatural. Possui um misterioso livro que fala sobre os vampiros e rituais mágicos. O parque próximo a sua casa é a moradia de um grupo de vampiros, cujo líder se chama Hiram.

Hiram se apaixona por Ana Paula, irmã de André, e se vê às voltas com Luke, membro da gangue que se rebela contra as regras do grupo.

André conhece Hiram, que lhe explica o porquê de todo o seu interesse pelos vampiros. André seria um possível eleito, um futuro membro da sociedade deles. O garoto se empolga com a história, apesar do medo, e conhece melhor o mundo dos mortos-vivos.


A autora

Flávia Muniz nasceu em Franca, São Paulo, em setembro de 1956. Tornou-se pedagoga, coordenadora pedagógica e orientadora educacional, acumulando vários anos de experiência no trabalho junto a crianças de Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Em 1984, lançou seu primeiro livro pela Editora Moderna, Fantasma só faz buu!, passando, desde então, a dedicar-se à Literatura Infantil. Em 1989, criou vários roteiros para o programa Bambalalão, da TV Cultura de São Paulo.

Anos depois, dois de seus livros receberam indicação para o PRÊMIO JABUTI de Melhor Livro Infantil: Brincadeira de Saci (Editora Scipione) e O tubo de cola (Editora Moderna). Brincadeira de Saci ganha menção honrosa.

Em 1991, lança seu primeiro livro para o público juvenil – Viajantes do Infinito (Editora Moderna) e ganha o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de Melhor Livro Juvenil. Trabalhou onze anos na Editora Abril, criando e editando com sua equipe várias revistas de atividades, livros e revistas em quadrinhos para crianças e foi pioneira na publicação de RPG no Brasil.

Em junho de 1994, comemorou dez anos de trabalho em literatura, superando a marca de um milhão de livros vendidos.

Hoje, 20 anos de carreira e mais de 3 milhões de livros vendidos.

Reportagem de revista Veja colocou Os Noturnos como o livro que foi mais lido nas bibliotecas públicas na década de 90.

sábado, 25 de outubro de 2008

(território vampiro)
Vampiros em guerra!Porque alcatéias são para os lobos!

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Território V
seleta de contos organizada por Kizzy Ysatis, com prefácio de Giulia Moon e capa de Octavio Cariello
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Vampiros em guerra. Guerra, combate, disputa de território, ciúmes etc. Deixe sua imaginação fazer as honras. Neste livro haverá uma harmonia. Harmonia e não paz. Paz será a última coisa que os imortais encontrarão nas páginas do TERRITÓRIO V. Lembre-se: o tema não é livre, a proposta é uma seleta de contos de combate entre vampiros. Desavenças: sejam entre clãs; entre vampiros solitários, um vampiro contra ele mesmo ou um clã inteiro contra um vampiro; um vampiro contra um clã inteiro etc.
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Crie sua aventura e faça com que o mundo a conheça.
recebimento de textos: até janeiro/2009 - lançamento: março/2009
Envie seu conto para: contato@terracotaeditora.com.br
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ATUALIZANDO
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Diferente de outras coletâneas do gênero, não será necessário que o autor seja obrigado a vender uma cota de livros ou mesmo pagar a edição.
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Apenas 20 contos vão estrelar no livro: 10 de autores um pouco mais experientes convidados pelo organizador, 9 selecionados entre os que mandarem seu conto para contato@terracotaeditora.com.br e 1 que será selecionado no término da oficina literária organizada pela UNICSUL.
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É quase um concurso, a disputa será acirrada, participar será um prêmio!
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boa sorte aos participantes!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Sibila Rubra
arte de Mariana Faro - Aracajú - SE


Mari, agradeço as palavras, o desenho, a homenagem, tudo. No blog da Mari também tem outros desenhos: Luar vs. Selton. Vale a pena conferir.

Amor, morte e mistério na Ilha das Bruxas (por Mariana Faro)

Segredo. Os segredos de grandes Sibilas. Elaine de Voltaire e seus segredos. Raul Parmiov e seus segredos (ou sua genialidade? sutileza? impetuosidade? beleza?). Tudo, acredito, levando-nos ao suave odor da simples orquídea.

Tal qual a forma de lâmia que o Vampiro Luar assume, Kizzy Ysatis mostra-se inigualavelmente atroz em Diário da Sibila Rubra, onde revela o encaixe perfeito entre a trama que acarretou Clube dos Imortais e a saga da Sibila Elaine.

Um apaixonante quebra-cabeça capaz de nos roubar o ar, à medida que os segredos se fazem revelar. Sua linguagem encantadora beira a poesia, a mesma que, a cada página, derrama um sem-número de emoções marcantes e misteriosas.

Uma viagem que pode levar muitas mulheres a encontrar grande parte da própria personalidade, a servir de exemplo e a emocionar todos os corações.

Ah, Marquês de Ysatis… O que há de mais belo e romântico no sublime mosaico da literatura pode ser encontrado em suas obras.

texto extraído do segundo blog da Mari que trata de literatura

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Sibila da Líbia, arte de Michelangelo na Capela Sistina, Vaticano
SIBILA
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Agora é a vez de Sibila.
Ela não tem voz e canta.
É rouca mas canta.
Muda, haveria de cantar.
Canta com os nervos
com os músculos
com todo o corpo
até com os cabelos.
Ah! Seus cabelos
vieram da selva
têm a idade da pedra
tombam de rampas refolhudas
em catadupas.
Quem viu o rosto da Sibila?
Quem se arriscou ao fundo do poço
à procura de humanos traços?
Talvez ela não tenha rosto:
é múltipla inumerável
no vídeo na estratosfera.
Entanto, é única – estrutura
vaso comunicante
de eventos e mais eventos
que se dissolvem logo
nos aludes do tempo
(Os peixes são portados
em velocíssimas bandejas
de uma a outra galáxia).

Porém, a Sibila – sílfede
Cassandra ou semáforo
o que canta, o que silva,
o que anuncia, o que remorde
entre balbúrdia e balbucio
nesse idioma a pilhar
de esmaecida memória?
Não há sabê-los: a mensagem
Tem cifra e as sete trombetas
de em torno são aquelas mesmas
profusas destoantes e estrídulas
do Apocalipse. Basta escutá-las
junto ao desmonte das ladeiras –
a mergulhar no abismo.

Henriqueta Lisboa (1901-1985)

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

clique na imagem para ampliar

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PRÓXIMO EVENTO

29/11 às 23h Autografarei e desfilarei na festa da Profecias no Galpão Moóca, rua Bresser 2852 (metrô bresser)


chamo este de "choro" é uma gravura à nankin de uma sepultura do cemitério da consolação e foi baseada numa fotografia de luciana fátima. fiz para ilustrar uma poesia num trabalho da facul, hoje a poesia pode ser lida nas últimas páginas do clube dos imortais.


hoje nada.

fui caminhar, comprei uma latinha de brama, continuei andando, fui no cabeleireiro, dei uma ajeitada no hair, passei na locadora, aluguei um filme, continuei andando, acendi um cigarro, baforei. mas mesmo assim uma sensação não me abandonou... aquela de se estar completamente só num planeta desabitado.