Estou de passagem neste mundo,

Mas deixo aqui o registro de minhas palavras.

Eu sou o peregrino do tempo.


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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Retorno e novidades para meus fãs

Há nove meses sem postar nada aqui, lembro-me, enfim, que tenho blog.
Também tenho novidade para meus fãs: um novo livro.

Antes, algumas coisas devem ser esclarecidas.

O Clube dos Imortais não será mais uma trilogia.
Esquece esse papo de Trilogia Leão Negro.
O terceiro livro não se chamará mais A Queda do Vampiro, notei que A Queda é um nome clichê. Já tinha resolvido que não queria mais o nome A Queda, pois os fãs ainda chamavam o terceiro livro pelo nome inicial: LEÃO NEGRO. 
Mas, antes que perguntem, não. Não terminei de escrever LEÃO NEGRO e nem tenho previsão.

Batizei de CÂNTICOS DO PARALELO NOTURNO minha série de histórias sobrenaturais em geral e não somente as histórias com o vampiro Luar e sua trupe. Assim sendo, podemos dizer que O CLUBE DOS IMORTAIS é o 1º volume. DIÁRIO DA SIBILA RUBRA, o 2º e, O MISTÉRIO DO RIO DAS ROSAS BRANCAS, deve ser considerado o 3º volume, mas estou colocando por ordem de publicação, pois as edições não terão números, como, por exemplo: "Livro 1", "Livro 2" etc. Isso é bobagem. Cada um coloca como quiser. Portanto, considero o novo livro como o 4º volume dos Cânticos do Paralelo Noturno. Então, orgulhosamente, apresento a vocês: ETERNO CASTIGO.

ETERNO CASTIGO
O vampiro Luar está de volta!

Eterno Castigo, quarto volume dos Cânticos do Paralelo Noturno, é uma coletânea de histórias escritas e ilustradas por Kizzy Ysatis e dividida em duas partes. Na parte I (contos) encontram-se reescritos os antigos contos vampirescos do autor, junto a eles somam-se mais dois inéditos. Na parte II (novela), o autor inova em Perfume para Kaori, realizando o primeiro crossover entre vampiros da Literatura Fantástica Brasileira, ao unir o universo de dois dos mais expressivos personagens do gênero: o vampiro Luar e a kyuketsuki Kaori, criada por GIULIA MOON.

O livro já está em pré-venda, aproveite o descontão da Livraria Saraiva e compre AQUI


sexta-feira, 24 de maio de 2013

O CLUBE DOS IMORTAIS 2ª edição chegou!!!


O livro está de volta com nova capa, com ilustrações feitas por este autor, e, claro, com o belo e cruel vampiro Luar.

Leia o PRÓLOGO do livro
Disponível no site da LIVRARIA SARAIVA

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012


Álvares de Azevedo e a história jamais (re)contada.
Inspirado em uma história real.

terça-feira, 20 de setembro de 2011


COMUNICADO AOS LEITORES: houve uma demora de minha parte para a entrega das ilustrações. Agora, a editora e eu estamos estudando uma data ideal para o lançamento.

Fiquem atentos ao meu blog, twitter e minha página no Face, assim que decidirmos, farei um anúncio.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011



RECOMENDO:

KAORI 2: CORAÇÃO DE VAMPIRA

Em setembro, chega mais uma aventura da vampira japonesa Kaori, criação da escritora Giulia Moon.

Praia de Copacabana, Rio. Uma bela garota oriental passeia pelo calçadão. Seus olhos oblíquos seguem alguém: Yoshi, um garoto de programa meio-brasileiro e meio-japonês, com um raro talento para sedução. Ferida por um amor trágico do passado, Kaori enfrenta um dilema: dar vazão ao seu desejo pelo mestiço ou manter-se protegida, salvaguardando o seu coração?

Enquanto isso, o mundo sofre a ameaça de uma praga virulenta. Mortos-vivos, ogros, demônios e criaturas fabulosas começam a enlouquecer. Em São Paulo, os especialistas do IBEFF entram em ação para controlar o surto. E Kaori será envolvida, a contragosto, em mais um perigoso confronto com a sua arqui-inimiga, Missora, uma cruel cortesã do Japão feudal.

Entre as paisagens tropicais cariocas e uma São Paulo caótica e agitada, a nova aventura de Kaori, a vampira, vai fazer os corações baterem acelerados a partir de setembro, quando estará à venda nas livrarias.

Kaori2: Coração de Vampira
Giulia Moon
Giz Editorial, 2011
Formato: 16 X 23 cm, 432 páginas.
Nas livrarias a partir de setembro.
Atenção: em pré-venda a partir de 11/08/2011 no site da Giz Editorial.

- Eventos:

Lançamento no XV Bienal do Livro – Rio de Janeiro.
Sessão de autógrafos no dia 10 de setembro, sábado, 16h00.
Estande P27 – Pavilhão Verde – Centauro Editora (em parceria com Giz Editorial).

Lançamento em São Paulo:
Dia 22 de setembro, quinta, das 19h00 às 21h30.
Livraria Martins Fontes Paulista – Av. Paulista, 509 (próximo ao metrô Brigadeiro).
Estacionamentos conveniados: Rua Manoel da Nóbrega, 88 e 95 (1ª. hora gratuita).

- Sobre a autora:

Giulia Moon é paulistana, e fez de tudo em propaganda: diretora de arte, ilustradora, redatora e diretora de criação. Apaixonada por vampiros, lobisomens e seres obscuros de qualquer espécie, já lançou três coletâneas de contos: Luar de Vampiros (Scortecci, 2003), Vampiros no Espelho & Outros Seres Obscuros (Landy, 2004) e A Dama-Morcega (Landy, 2006).

Em 2009, Giulia publicou o seu primeiro romance, Kaori: Perfume de Vampira (Giz Editorial, 2009), onde narra uma história emocionante, que tem como cenários o misterioso Japão feudal e a caótica São Paulo contemporânea. Sucesso na Bienal do Livro, o livro esgotou-se no primeiro dia do evento, tornando-se uma referência entre os amantes de histórias de vampiros.

Giulia, agora, volta às livrarias com o romance Kaori2: Coração de Vampira, tendo mais uma vez como protagonista a bela e perfumada vampira oriental, que deixa nos seus amantes a marca dos seus caninos e uma misteriosa tatuagem de dragão. E promete grandes emoções para os seus leitores, que esperaram com ansiedade pelo livro.

Para saber mais sobre Giulia Moon, acesse www.giuliamoon.com.br ou o seu blog phasesdalua.blogspot.com.

- Maiores informações:

*Giz Editorial
Simone Mateus (editora) – simone@gizeditorial.com.br
Fone: (11) 7889-7112

*Giulia Moon - giuliamoon1@yahoo.com.br
Fone: (11)3209-615o


sexta-feira, 15 de julho de 2011


A data foi marcada: sábado, 03 de setembro, das 10h às 16h no estande da Novo Século Editora na Bienal do Livro no Rio.

Temos um encontro ^^

Tem ainda mais novidades vindo aí.... E as mudanças não param... mas tudo está evoluíndo para o melhor, é isto que me põe contente ^^

terça-feira, 22 de março de 2011


O Conde de Monte Mor

por Kizzy Ysatis

O singular encontro entre um imortal e um misterioso flâneur nas ruas de Paris, traz para o leitor a fascinante experiência de vagar pela cidade da luz na companhia de seres das trevas.

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Esta é a sinopse do conto Flânerie que escrevi para a coletânea O Livro Vermelho dos Vampiros vol. II organizada por Luiz Roberto Guedes.

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Leia um trecho do conto:

Já falei sobre os edifícios antigos de Paris. No entanto permita-me acrescentar que nessas construções existem pátios internos para a entrada de luz e ventilação, e entre eles, veem-se as mais diversas e, por vezes, sinuosas passagens para circulação, apenas de pedestres, com saídas no meio do quarteirão. A maioria delas existe desde a Idade Média e são verdadeiros labirintos a se intrincar pelos quarteirões da cidade da luz. Quem as conhece bem, tem a vantagem de andar mais depressa na capital. Some-se aqui, aparece-se acolá. Eu adoro isso.

Algumas dessas passagens são evidenciadas por arcos vistosos, outras são tão diminutas e escondidas que é fácil confundi-las com uma entrada qualquer para uma loja ou apartamento. Algumas são mais iluminadas, outras mais obscuras, porém todas misteriosas. Eu amo essas passagens, e conheço cada uma delas. Pode parecer perigoso, mas é pra isso que hoje existem câmeras vigilantes. Humph!

Havia alguns meses, eu migrei para o 1º piso de uma casa ao sul do Sena, no Quartier Latin.

Às vezes gosto de imaginar que a curiosidade adveio da minha mãe portuguesa, que se casou com um marinheiro bretão no Rio, e que dele acabei puxando minha fleuma. E com esta fleuma eu vagava pelo Jardin du Luxembourg quando resolvi soltar meu peso sobre uma das oportunas e singelas cadeirinhas desordenadas entre as árvores de tronco negro e galhos ressequidos. Ali montei guarda no esquecimento, tendo, em boa distância, pouca gente e as estátuas que discutiam em silêncio acerca de sua eterna imobilidade. Até que me cansei delas e coloquei meus fones de ouvido. Gosto da música natural da cidade, mas mudo de estação quando não quero interiorizar coisa alguma.

Ouvia The Cranberries quando me vi observado. Senti uma presença se aproximar rápida e silenciosamente como um gato. Nem as folhas secas o entregavam. Ele se sentou atrás de mim. Antes de me virar, eu já sabia o que ele era.

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O Livro Vermelho dos Vampiros vol. II está em produção e ainda não tem data de lançamento. Vamos aguardar. Assim que tiver novidades, eu posto.
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Sobre o Leão Negro, tudo o que posso dizer é que estava adiantando suas linhas finais quando fiquei muito triste com as coisas que escrevi. Não acreditei que a história terminaria daquele jeito. Eu mesmo cheguei a chorar. Portanto resolvi deixá-lo descansando um pouco para engrossar o cozido e saber se tenho mesmo certeza desse fim imaginado numa noite de delírio. Nesse ínterim retomarei um projeto antigo que tenho com a autora Flávia Muniz que está literalmente de casa nova. Clique aqui e visite sua Casa na Floresta.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Aqueles que habitam o Paralelo Noturno

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XI - Lobisomens; unam-se para a batalha!

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As motocicletas, nada convencionais, alinhadas na frente do bar descrevem seus visitantes. Homens de colete preto ostentam orgulhosamente os símbolos de seus respectivos moto clubes.

A espelunca fedia a couro, suor e cerveja. O volume altíssimo gritava “Born to be wild” pela centésima vez nas caixas de som sem que isso incomodasse seus frequentadores; muito pelo contrário, para os motociclistas esta música é um hino venerado.

O velho Pimentel, presidente do Fúria, abria mais uma garrafa; um membro dos Abutres saia e um do Zapata chegava.

Na mesa imediatamente vizinha da caixa de som, três membros do Leão Negro moto clube conversavam sem que o barulho lhes ofendesse a audição; na verdade era um aliado que abafava o conteúdo da conversa:

— Daniel, tô feliz pra caramba em ver que você está bem — disse Juliano.

— Eu também — acrescentou Leonardo.

— Obrigado. Eu também estou feliz em rever vocês dois.

Daniel fora sincero, muito embora a melancolia na voz e na expressão fosse indisfarçável; lembrava aqueles que não tiveram a mesma sorte.

Leonardo prosseguiu o bate-papo:

— Que chato o que aconteceu com o Billy.

Parecendo ofendido, Daniel soou orgulhoso:

— Ele caiu lutando.

Sem falar nada, bateram os copos em respeito.

— Não consegui salvá-lo.

— Para com isso, Daniel. Você salvou Ernesto.

— Ajudei, mas os vampiros estavam em maior número.

— Quantos?

— Dois pra cada.

Leonardo estava curioso:

— Eram de primeira ou segunda classe?

— Segunda.

Sem intenção, Juliano pareceu debochar:

— Não são muitos.

Daniel matou o que tinha no copo e se serviu de mais enquanto achava as palavras certas:

— Nos pegaram de surpresa.

Leonardo se indignou:

— Covardes!

— Eu não teria conseguido dar conta sem o Barbosa.

— Não fala isso, Dani. Você é um dos fortões.

— Mas é a mais pura verdade; o Bar salvou minha bunda.

— Ah, o Bar é foda! Ele e aquela machadinha cheroqui.

Daniel concordou:

— Verdade. Ele nunca erra. Mesmo assim estávamos cercados. Nossa sorte foi o Roberto ter chegado.

— Vixe! Coitado dos vampirinhos.

— O Roberto é sem-noção.

Daniel finalmente sorriu:

— Há! Vocês precisavam ter visto, ele expulsou eles no berro. Chegou tocando o foda-se. Até eu me assusto com o berro dele.

— Fala sério, qualquer um. Até o Luar se assusta com o berro dele.

— Pode crer, lembra lá no Araçá? Quando o Roberto uivou, Luar não pensou duas vezes, pegou o moleque dele e saiu voando pelas campas.

Gargalhando, os três brindaram de novo, agora para o Roberto. Aproveitando o ensejo, Leo perguntou:

— Então, quando será a festa?

— Talvez neste fim de semana.

— Quantos de nós vão vir?

— Todos.

— Caramba, a coisa tá ficando mais séria que eu pensava, não nos reunimos assim desde 2003, naquele lance em Santa Catarina, no quintal das sibilas, lembra?.

— Isso mesmo. Fausto falou que essa pode ser nossa última briga com os caras do Montserrat. Juntos teremos mais chances.

— Se é que temos.

— Só saberemos quando chegarmos à mansão, mas aposto meu canino que o chefe tem um plano.

Juliano quase gaguejou:

— Quantos membros já perdemos... no total?

— Quase vinte.

— Caraca! Que baixa feia.

— O pior é que fomos pegos aos poucos, sozinhos, sorrateiramente.

— De predadores passamos a presa.

— Fausto disse que veremos a iniciação de um novo membro.

— Como se chama?

— Fernando.

— É dos fortes?

— Não faço idéia.

Leonardo e Juliano ficaram ansiosos:

— Então vamos descobrir. Vamos pra mansão.

— O pessoal já chegou? — Leo perguntou preocupado.

Daniel tranquilizou:

— Estão vindo. Nos encontraremos lá.

Juliano tinha pressa agora:

— Bora daqui?

— Vão na frente, vou esperar o grandão.

— Legal! O Roberto tá vindo sozinho!

— Ele sempre vem. Aquele porra não conhece o medo. Embora Fausto tenha mandado a gente andar em grupos; e de preferência acompanhados de um dos fortes.

Leonardo confirmou:

— Tô sabendo, o Andréas tá seguindo a gente.

E Juliano deu detalhes:

— Farejamos ele, mas sabe como é, o Andréas não se mistura com os “moleques”.

— Ok. A gente se vê no clube. Mas cuidado. Se farejarem perigo, uivem alto.

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[Continua na terça]
LEÃO NEGRO
A busca pelo vampiro Luar
Um romance de KIZZY YSATIS