Estou de passagem neste mundo,

Mas deixo aqui o registro de minhas palavras.

Eu sou o peregrino do tempo.


sexta-feira, 28 de maio de 2010


Gatoneto


Gato gato, não seja levado!
Puí meu sapato atrás de você.
Gato gato, ouvi seu miado,
Corri pro telhado atrás de você.

Gato gato, não seja danado!
Não fuja de mim.
Não ouviu meu chamado?
Será que não vê?

Gato gato, por trás do silvado,
Não houve recato, não vá se esquecer!
Oh, gato gato, persigo-lhe à noite,

Em cima do muro
Na sombra, no escuro,
Esperando você.

Kizzy Ysatis,
sexta-feira, 28 de maio de 2010,
07h32 AM, fumando na sacada.

7 comentários:

Bruno Cobbi disse...

Oi Kiz,

Uma prequência do clássico "Atirei o pau no gato"? :-)

Não sou de gostar de poesia e esse é o seu primeiro poema que eu leio (aquele que vc improvisou num guardanapo e leu pros Escritores de Segunda não vale!) e gostei.

Luz, guerreiro!

Giulia Moon disse...

Ah, falando sobre seus irmãos felinos, Mishimi?
Que graça, adorei!
Beigius gelados nos nariz!

Martarella Sirena disse...

Me recuerda a "Agujero", jajaja!!! ;D

Unknown disse...

Gatos, gatos.

Não importa a raça ou a língua, sempre dão trabalho!

;)

denize muller disse...

Também persigo gatos. bjs

Uma fã disse...

Criaturas fascinantes...o da ilustração é o "Baco"? ...osir...
adorei a poesia...e a Jade também.

beijocas.

Go_Dark disse...

Olá! é o Go, lembra-se ?
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Adoro os textos. Abs !