COISAS E PESSOAS
Existem frutos que se renovam, rios perenes, outros não; existe amor e controvérsia. A cada nova experiência ganhamos ou perdemos alguma coisa. Desta vez, recuperei a autoestima há muito esquecida. Sou grato por isso. Descobri que o preço da liberdade é a solidão. Sigo à risca o provérbio “Antes só do que mal acompanhado”. Sou um explorador da vida; incansável aventureiro. Os sabores mais exóticos me apetecem. Não tenho medo, mas se vejo que algo começa a me fazer mal, ou mais mal do que bem, eu largo. Abandono sua prática ou consumo. Deve-se agir assim com tudo que há no mundo, com as coisas e as pessoas. Especialmente com as pessoas.
Quantas já não estiveram comigo e foram promessas de boas companhias mas que tão logo o baile terminou, as máscaras ruíram?
O que resta então é só o que nos resta. Vemos se serve ou não, se é realmente adequado ou desprezível. É quando a fantasia se esvai, e temos de ser realistas (aqui leia-se frios, durões). Descobrimos que o que não estiver conosco está contra, e deve ser descartado assim como embalagem de sorvete. Existem coisas deliciosas cujo consumo demasiado nos leva à queda. Tô ligado. Você também. Como já disse, assim são as pessoas. Mas o lado bom é que fica a indomável lembrança daquele gosto estonteante, e a promessa de que novos sabores virão.
Aliás, estou com um novinho aqui ;)
3 comentários:
Welcome back ;)
Lembrei de tanta coisa lendo isso. Muitos desses rompimentos são bons. Só não é possível romper consigo mesmo.
ritos, sempre ritos.
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