Lisonjeou-me, não apenas o que ela disse, também o fato de vc ler o texto para ela - acho que devo considerar isso um elogio tb -, fico duplamente grato.
Não se preocupe, buscarei não me envaidecer com tais reconhecimentos, embora confesse que isso proporcione um prazer q vai direto ao ego. rs
Quanto ao Água Viva, leia um trecho (o ínicio)e tome suas próprias conclusões qto ao desejo de lê-lo:
"É com uma alegria tão profunda. É um tal aleluia. Aleluia, grito eu, aleluia que se funde com o mais escuro uivo humano da dor de separação mas é grito de felicidade diabólica. Porque ninguém me prende mais. Continuo com capacidade de racíocinio -- já estudei matemática que é a loucura do raciocínio -- quero me alimentar diretamente da placenta. Tenho um pouco de medo: medo ainda de me entregar pois o próximo instante é o desconhecido. O próximo instante é feito por mim? Fazemo-lo juntos com a respiração. E com uma desenvoltura de toureiro na arena.
"Eu te digo: estou tentando captar a quarta dimensão do instante já que de tão fugidio não é mais porque agora tornou-se um novo instante-já que também não é mais. Cada coisa tem um instante em que ela é. Quero apossarme do é da coisa. Esses instantes que decorrem no ar que respiro: em fogos de artifício eles espocam mudos no espaço. Quero possuir os átomos do tempo. E quero capturar o presente que pela sua própria natureza me é interdito: o presente me foge, a atualidade me escapa, a atualidade sou eu sempre no já. (...)"
4 comentários:
onde foi a foto, queridão?!
onde foi a foto, queridão?!
Lisonjeou-me, não apenas o que ela disse, também o fato de vc ler o texto para ela - acho que devo considerar isso um elogio tb -, fico duplamente grato.
Não se preocupe, buscarei não me envaidecer com tais reconhecimentos, embora confesse que isso proporcione um prazer q vai direto ao ego. rs
Quanto ao Água Viva, leia um trecho (o ínicio)e tome suas próprias conclusões qto ao desejo de lê-lo:
"É com uma alegria tão profunda. É um tal aleluia. Aleluia, grito eu, aleluia que se funde com o mais escuro uivo humano da dor de separação mas é grito de felicidade diabólica. Porque ninguém me prende mais. Continuo com capacidade de racíocinio -- já estudei matemática que é a loucura do raciocínio -- quero me alimentar diretamente da placenta. Tenho um pouco de medo: medo ainda de me entregar pois o próximo instante é o desconhecido. O próximo instante é feito por mim? Fazemo-lo juntos com a respiração. E com uma desenvoltura de toureiro na arena.
"Eu te digo: estou tentando captar a quarta dimensão do instante já que de tão fugidio não é mais porque agora tornou-se um novo instante-já que também não é mais. Cada coisa tem um instante em que ela é. Quero apossarme do é da coisa. Esses instantes que decorrem no ar que respiro: em fogos de artifício eles espocam mudos no espaço. Quero possuir os átomos do tempo. E quero capturar o presente que pela sua própria natureza me é interdito: o presente me foge, a atualidade me escapa, a atualidade sou eu sempre no já. (...)"
Abraço.
querido leo, a foto foi tirada nas ruas do itaim paulista
um beijo pra ti.
ebbios, o texto tem sua carga emotiva, parece interessante, mas pouco sei sobre o enredo, quem sabe vc não me fala mais dele qdo vier me visitar
abraços
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