
SANTO PIRILAMPO
Andava cego, sem qualquer fiapo de luz, ou contorno de esperança. Sem ao menos o brilho fugidio de uma vela mansa que me adoçasse a vista com uma forma vaga de caminho. Uma totalidade opaca de um nada sufocante, um universo sem estrela, um pano preto pesado e mofo me esmagando. E eu a gritar descontente. Sopro inútil no vácuo do espaço mudo e quente, do passado inócuo, velocíssimo na insensatez do verbo imóvel, morto, enterrado no adeus. Do que não sustenta existência e simplesmente morre. E esperei não sei o quê assim sem pressa. E ele veio despretensioso, vagaroso, ziguezagueando assim pequeno. Esqueci que vinha. E sempre vem. Eita! É milagre! Surgiu novamente na natureza daquele que sabe que tem, confia no que é e esbarra no que pode ser. Ele em mim pousou. Num alivio de afogamento, num estouro de fé. Num chispar de alento, num retorno de vida. Como estrelinha miúda e mesmo assim divina. Acendeu-se. Iluminando todo o evento do ser, trazendo de volta a luz da idéia.
4 comentários:
Hi, sweetheart!
Adorei a foto!!!
Beijo,
Lu
Bingo!
Divino!
Adorei a foto também
"Somos vampiros saimos a noite, saimos a noite.." rss..
Sábado vc irá aparecer na Unicsul?
"Nós vemos lah, abraços!" hehehe..
Lu
agora que está no orkut, não vai esquecer de visitar meu blog
darkisses
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Gui, é isso aí!
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Rachel and Rapha
Viram que não funciono bem de dia, né? quem sabe num evento noturno não nos encontremos de novo para papear e fumar outro cigarro.
bjs
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